Myrtaceae
Etimologia - Do gênero Myrtus Tonnef, do latim myrtus; ou do grego myrtos - perfume - devido ao aroma exalado pelas flores.
Myrtaceae é uma das famílias de plantas mais importantes em várias formações vegetais brasileiras, especialmente nas florestas.
Suas flores hermafroditas, de cor geralmente clara e com numerosos estames e os frutos carnosos são procurados por diversas espécies de animais.
As flores de Myrtaceae são visitadas principalmente por abelhas, que coletam pólen e são os polinizadores da maioria das espécies. O maior número de visitas é de abelhas das subfamílias Meliponinae e Bombinae (Apidae). Outros insetos como moscas e vespas também visitam as flores das mirtáceas, poucas vezes atuando como polinizadores.
A polinização por aves foi relatada em Acca sellowiana (O. Berg) Burret e Myrrhinium atropurpureum Schott, cujo recurso floral principal são as pétalas carnosas e doces.
As aves e os macacos são os principais dispersores de sementes das mirtáceas brasileiras, sendo que outros mamíferos, répteis, peixes e formigas interagem de forma eventual, podendo contribuir para a dispersão de sementes.
As informações sobre os agentes polinizadores e dispersores de sementes de Myrtaceae no Brasil ainda são escassas, sendo que seu conhecimento é essencial para a conservação das espécies e florestas brasileiras.
A Myrtaceae é uma família botânica que compreende 130 gêneros e cerca de 3.000 espécies.
São plantas arbustivas ou arbóreas representadas nas Américas principalmente pelas plantas frutíferas. Exemplos: pitanga e uvalha (Eugenia spp.), jambo, goiaba e araçá (Psidium spp.), jaboticaba e cambuí (Myrciaria spp.):
Goiaba
Araçá-una
Jabuticaba
Outro gênero de grande importância é o Eucalyptus spp. nativo da Austrália. Atualmente ele é cultivado em larga escala nas regiões tropicais (principalmente África e Brasil) para obtenção de matéria-prima como: madeira serrada, celulose na fabricação de papel, carvão vegetal para fins energéticos, etc.
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